Buracos, ondulações e outros problemas comuns nas rodovias são responsáveis por desperdício de 5% de diesel nos veículos.

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Pesquisa CNT apresenta a situação das estradas brasileiras

Ninguém entende melhor das rodovias brasileiras do que os caminhoneiros e profissionais que trabalham diariamente com transporte de cargas e/ou planejamento de rotas. Nós sabemos que é muito importante ficar de olho nas características e no desgaste de cada estrada para evitar sustos durante as viagens e não atrasar as entregas.

Mesmo para os bons entendedores, dados qualificados nunca são demais, por isso a Confederação Nacional do Transporte (CNT) realiza anualmente a Pesquisa CNT de Rodovias, que visa oferecer um diagnóstico preciso das condições das rodovias brasileiras, com foco em pavimentação, sinalização, geometria e pontos críticos das estradas. Desta forma, a CNT identifica os problemas e aponta o que é necessário para a adequação do transporte rodoviário, contribuindo para promover a eficiência das operações dos transportadores, a competitividade do país e a segurança de passageiros e motoristas.

Na primeira edição da pesquisa, foram percorridos 15.710 km da malha brasileira. Já em 2015 esse número bateu a casa dos 100.673 km. Confira abaixo alguns dos principais resultados levantados pelo estudo.

Pavimentação

    12,4% da malha rodoviária nacional é pavimentada, enquanto 78,6% permanecem sem pavimento.

    48,6% da extensão pesquisada apresenta algum tipo de problema no pavimento. 35,4% foi classificada como regular; 10,1%, como ruim; e 3,1%, como péssimo.

    39,8% da extensão pesquisa apresenta desgaste na superfície do pavimento.

    79,5% das rodovias sob concessão teve classificação ótima ou boa. Nas rodovias sob gestão pública, 31,4% foram consideradas ótimas ou boas e 65,9%, regulares, ruins ou péssimas.

    As 10 melhores estradas, classificadas como ótimas, estão localizadas no estado de São Paulo, que tem a maior malha rodoviária concedida para a iniciativa privada.

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Segurança

    42,7% das estradas estava em condições adequadas de segurança e desempenho, enquanto em 12,5% tais condições foram classificadas como ótimas e em 30,2% como boas.

    86,5% dos trechos analisados é composto por rodovia simples de mão dupla; 8,6%, por pista dupla com canteiro central; 4,7%, por pista dupla com barreira ou faixa central; e 0,2%, por pista simples de mão única.

    60,4% das rodovias tem acostamento, enquanto 39,6% que não contam com esse recurso.

    Em 42,1% da extensão avaliada não foram identificadas placas de advertência nem estruturas de proteção lateral suficientes. Em 15,2% dos casos, há placas legíveis e proteção lateral. 33% tem placas legíveis, mas não possuem proteção lateral. Enquanto 8,8% não dispõem de placas legívei, embora possuam proteção lateral.

Através do estudo, é possível observar que as estradas ainda contam com muitos pontos de precariedade, o que interfere diretamente na eficiência dos caminhões e se reflete nos custos de viagens e até na emissão de poluentes. Buracos nas pistas, ondulações e outros problemas apresentados nas rodovias obrigam os motoristas a reduzir a marcha com frequência durante uma viagem, o que aumenta de modo significativo o consumo de combustível.

Segundo a pesquisa, o desperdício de diesel dos veículos que transitam em pavimentos inadequados é, em média, de 5%. Em 2015, estima-se que seja gerado um prejuízo em torno de R$ 2,10 bilhões pelo consumo desnecessário de 749 milhões de litros de combustível.

É nesse cenário, que ainda precisa de tantas melhorias, que a Autotrac se destaca não só por oferecer segurança aos motoristas, aos veículos e às cargas, mas também por propor ferramentas que facilitam a manutenção dos caminhões, os custos por viagem, o consumo de combustível de frotas e o planejamento de rotas e de entregas para transportadoras e autônomos.

A Autotrac é líder no mercado em tecnologia de rastreamento e monitoramento de veículos, porque está sempre oferecendo novas tecnologias para aperfeiçoar os sistemas de comunicação e de acompanhamento de performance e telemetria, além de oferecer serviços como o de Pronta Resposta Nacional e o de Apoio à Vítima de Crime. Esse conjunto de instrumentos, quando utilizado de forma estratégica, são ótimas soluções para contornar os pontos negativos apontados na pesquisa.

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